GRUPO:
CAROLINA F. G. MEDEIROS (C6526I-4)
FLÁVIA VASCONCELOS DA SILVA (C747GJ-7)
GABRIEL MARTINS (C76222-9)
WESLEY OLIVEIRA DE SOUZA (C56IHJ-6)
CAROLINA F. G. MEDEIROS (C6526I-4)
FLÁVIA VASCONCELOS DA SILVA (C747GJ-7)
GABRIEL MARTINS (C76222-9)
WESLEY OLIVEIRA DE SOUZA (C56IHJ-6)
O
morfema zero (Ø) segundo Bechara (2009, p. 347), consiste na “ausência de uma
marca de oposição gramatical em referência a outro termo marcado. Só haverá
morfema zero se a noção por ele expressa for inerente à classe gramatical em
que ele ocorra”.
Observe o exemplo abaixo onde existe
o morfema Ø:
No exemplo
acima poderíamos substituir Ø pelo pronome eles,
embora mesmo sem ele seja possível entender quem encontrou o assassino. Diferente
dos sintagmas verbais, os sintagmas nominais não são obrigatórios em uma oração
(SAUTCHUK, 2004 p.56). Não é incomum encontrar no português orações sem
sujeito:
A) Está chovendo muito hoje.
B) São dez horas.
No entanto, as descrições de sujeito
das gramáticas tradicionais podem confundir os alunos, conforme aponta Sautchuck
(2004, p. 57). Segundo a autora, não podemos afirmar que sujeito da oração é o termo sobre o qual se afirma algo, pois,
desta maneira, os exemplos A e B acima não estariam expressando coisa alguma.
Outra descrição conhecida das gramaticas tradicionais é de que sujeito é aquele que pratica a ação expressa
pelo verbo, mas esta definição não abrange orações como C, na qual o verbo
não expressa uma ação.
A) O garotinho estava sonolento.
No exemplo
acima, temos uma oração absoluta constituída de duas orações, ambas
possuem sentido completo individualmente e são ligadas pela interjeição e. Na segunda oração, o SN é
marcado pelo morfema zero, pois entende-se que o aluno que saiu de casa é o
mesmo que acordou cedo.
Exercício Proposto
1) Assinale
a única frase que não contém um morfema zero:
a)
Aquela menina ri e brinca muito todos os dias.
b) Ana e Clara adoram comer pizza.
c)
Adoramos a viagem à praia.
d)
Infelizmente, tiveram que deixar a festa muito
cedo.
e)
Dormimos muito durante o feriado.
Referências
BECHARA, Evanildo. Moderna gramática portuguesa. 37ª
Edição. Rio de Janeiro: Lucerna, 2009.
SAUTCHUK, Inez. Prática de Morfossintaxe: Como e Por
que aprender análise (morfo)sintática. 1ª Edição. Barueri: Manole, 2004.